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ALUNOS DE EMRC DO CENTRO ESCOLAR DE SANTA MARIA NA XX EDIÇÃO DO INTERESCOLAS NACIONAL DO 1º CICLO - 2022

Fátima recebeu, no pretérito dia 27 de maio, a XX Edição do InterEscolas Nacional de alunos de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) do 1º Ciclo, subordinada ao tema "Com EMRC, tu és especial".

Organizada pelo Departamento do Ensino Religioso Escolar (DERE) do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), neste InterEscolas estiveram cerca de 5000 alunos de todo o país, Portugal continental e ilhas.

Do nosso Agrupamento Miguel Torga – Centro Escolar de Santa Maria, com articulação muito profícua entre professores de EMRC, Jorge Novo, as professoras Nelita Gonçalves, Ana Godinho e Fernanda Gonçalves, a Direção e os Pais e Encarregados de Educação, marcaram presença 26 alunos que levaram a sua alegria, o seu sorriso, a sua música, os seus sonhos e um coração generoso que agradeceu, à Mãe de Jesus e nossa Mãe, a vida, os pais, a família, os professores, os colegas e os amigos.

Também pediram os melhores ensinamentos para serem mais uma comunidade de amigos, na turma, e para saber partilhar a vida sobretudo com aqueles que mais precisam.

O Programa, iniciado após almoço no dia 26 de maio, foi preenchido e variado, depois da viagem com breve paragem para lanchar, com o jantar no Centro Pastoral Paulo VI, a oração na Capelinha das Aparições e uma saborosa sobremesa de crepe de chocolate, gelado ou gomas a anteceder a aquisição de algumas recordações de Fátima a terminar numa noite de descanso (após uma pequena “batalha de almofadas” e alguns shiusss!!! para dormir para os mais faladores, castigados com espuma de barba durante a noite...).

No dia seguinte, retemperados pelo pequeno-almoço, participamos na animação onde não faltou a música, dinâmicas de apresentação e atividades coreográficas e ainda o teatro com a peça “Viagem especial” e uma oração na Basílica da Santíssima Trindade com a participação do Presidente da Conferencia Episcopal Portuguesa, D. José Ornelas.

Com o programa na sua reta final, e depois de almoço, ainda houve tempo para breve paragem na praia da Costa Nova e um lanche-ajantarado em jeito de fast-food Happy Meal tão ao gosto dos mais novos.

Das ideias base deste Encontro, fazemos nossas as palavras de António Cordeiro, coordenador do Departamento de EMRC no Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), a quem aproveito para agradecer todo o apoio, quando referiu que a EMRC é uma disciplina “necessária” e “muito acarinhada” pelas famílias, incluindo algumas não-crentes, pela sua “visão holística, centrada na pessoa”.

Foi um Encontro/Festa de Crianças que nos orgulham e são motivo de grande felicidade que estão no caminho do crescimento, para serem homens e mulheres de um mundo novo e esperança da Igreja, também felizes por estarem juntas com o contributo inestimável da EMRC.

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ALUNOS DO A. E. MIGUEL TORGA PARTICIPAM NA QUALIFICA 2022

- 13.ª EDIÇÃO -

Numa organização do SPO (Serviço de Psicologia e Orientação) - Dra. Andreia Afonso e parceria da EMRC Miguel Torga de Bragança, 50 alunos visitaram, hoje, dia 21 de abril, a Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego, QUALIFICA 2022, na Exponor, com 150 expositores ( Universidades públicas e privadas; Institutos Politécnicos; Centros de formação profissional; Escolas privadas; Escolas profissionais; Instituições públicas de educação e formação; Orientação Vocacional; Atividades Lúdicas; Empresas de material didático e educativo; Emprego, Instituições de Educação de outros países, etc) constituindo-se como um dos maiores eventos a Norte de Portugal nestas áreas, onde marcou presença também o melhor Instituto Politécnico do País - o Instituto Politécnico de Bragança!

O objetivo da visita foi ir de encontro aos interesses e necessidades dos Alunos do AE Miguel Torga Bragança que se preparam para iniciar a sua formação superior ou em outras escolhas, procurando levar até eles um pouco das tendências ligadas aos empregos do futuro, com foco na inovação, transição digital e sustentabilidade e ainda ao empreendedorismo verde e social.

Na verdade, como se constatou da visita, desde a criptomoeda ao blockchain, passando pelas áreas mais analíticas e da robótica, assistimos a um desenho de um mercado de trabalho próximo muito moldado por profissões que há poucos anos não existiam, mas que importa também estar conhecedor e preparado para elas.

Muitosparabénsàs Alunas e aos Alunos pelo interesse e excelente atitude de aprendizagem demonstrada, correspondendo assim também ao apoio e incentivo dado pela Direção e por toda a Comunidade Educativa.

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Visita de Estudo à Coruña e a Santiago de Compostela

Nos dias 22 e 23 de abril, Alunos do 7.º e 8.º ano, sob organização das disciplinas de Educação Moral e Religiosa Católica e Espanhol, do Agrupamento de Escolas Miguel Torga, acompanhados dos Professores Jorge Novo (EMRC), Paulo Diegues (Espanhol), Baltasar Pires (História), José Martins (Ciências), Ivete Moutinho e Batilde Diegues (Educação especial), realizaram uma Visita de Estudo à Coruña e Santiago de Compostela.

Assim, na Coruña, visitaram sequencialmente, a Casa do Homem - Museu Domus, a Torre de Hércules e espaços adjacentes, a Casa das Ciências, depois o Aquário Finisterrae e a réplica do submarino Nautilus, culminando numa visita a outros espaços emblemáticos da cidade.

No dia seguinte, uma caminhada/peregrinação a pé de 1 hora, do Monte do Gozo, nos arredores de Santiago de Compostela, até à majestosa Catedral de Santiago de Compostela, onde nos foi dada a oportunidade de conhecer uma peregrina vinda de Massachusetts e que desde Saint Jean Pied de Port, no sudoeste de França, nos Pirinéus atlânticos (início clássico do Caminho Francês de Santiago) depois de 32 dias de Caminho, se encontrava, feliz e agradecida, a terminar a sua peregrinação.

Esta visita de estudo constituiu-se, na avaliação muito positiva efetuada por todos os intervenientes, como uma oportunidade para completar as aprendizagens conforme as aprendizagesn essenciais e os referenciais programáticos de EMRC e das outras disciplinas envolvidas.

Proporcionou igualmente uma interação entre os alunos dos dois anos de escolaridade e entre estes e os seus Professores, abrindo espaço para situações de diálogo, conhecimento e amizade e, especialmente, uma pequena experiência de peregrinação, em Santiago de Compostela.

Por fim, proporcionou o reconhecimento dos valores da cultura e da arte humanista e especialmente da universalidade da Fé e do sentido que o encontro consigo mesmo e com os outros proporciona à vida.

Um muito obrigado a estes Alunos fantásticos e aos seus Pais e Encarregados de Educação pela confiança na partilha da Educação integral e de valores para os seus Filhos.

Um muito obrigado à Sra. Diretora e ao Conselho Pedagógico também pelo apoio e incentivo à realização destas atividades multidisciplinares, de aprendizagem multifacetada, numa perspetiva de desenvolvimento pessoal e social.

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Uma proteção para si, um sufoco para a natureza

 

 

Há cerca de dois anos atrás, a ideia de que as máscaras, as luvas e os materiais descartáveis podiam ser graves ameaças ambientais não era uma preocupação aflitiva. O uso deste tipo de equipamentos de proteção individual (EPIs) foi necessário e essencial à prevenção da propagação da Covid-19. A produção foi excessiva e sem controlo e atualmente os EPIs são um lixo inevitável.

Segundo um estudo da “Environmental Advances”, as máscaras e as luvas, em específico, são constituídas por diversas fibras plásticas que têm a capacidade de permanecer no meio ambiente durante décadas, possivelmente séculos. Durante a sua retenção, estes plásticos fragmentam-se em microplásticos e nanoplásticos cada vez menores, revelando-se prejudiciais aos ecossistemas e à vida dos seres neles inseridos.

De acordo com um estudo internacional, publicado na “Science Direct”, estima-se que a quantidade de lixo plástico gerado a nível mundial após a pandemia é cerca de 1,6 milhões de toneladas por dia, ponderando-se que há um descarte de 3,4 bilhões de máscaras, diário.

Uma equipa de investigação da “National Geographic” publicou uma revista sobre o impacto dos EPIs na vida selvagem (…)” o material que nos está a ajudar, está a afetar os outros” (…) com base em relatos e investigações científicas. De entre vários casos, como o consumo dos microplásticos por parte dos animais ou a criação de ninhos com EPIs, a equipa realçou casos de tordos, gaivotas e peixes, que ficaram presos em material de proteção. Este aprisionamento acaba por afetar a movimentação do animal e, em consequência disso, fica mais vulnerável à predação.

Além do estudo a nível animal, a equipa reforça o facto, de que os EPIs são um grave perigo para o ambiente visto que são constituídos por plásticos, sendo estes capazes de permanecer na natureza numa longa escala de tempo. (…)” Ao lidarmos com a atual crise de saúde estamos a criar uma crise ambiental para o futuro… Assim que estes materiais entram no ambiente, é basicamente o fim do jogo” (…)

Desta forma, concluímos que os resíduos relacionados com o Covid-19, quando mal descartados, representam uma ameaça à vida terrestre. Para além disso, ampliam os efeitos negativos relacionados com a poluição, agravando também a transmissão e a mortalidade deste vírus.

Para evitar a degradação do meio ambiente, existem medidas que auxiliam a comunidade para o descarte correto do lixo acumulado, decorrente da pandemia. A primeira medida, e a mais evidente, é o descarte correto das máscaras, colocando-as em lixos e, se possível, envolvê-las e protegê-las em embalagens, evitando a transmissão do vírus. Outra providência que a sociedade tem vindo a tomar é a substituição das máscaras descartáveis, que têm um uso exclusivo de 3 a 4 horas, por máscaras fabricadas com tecidos reutilizáveis e laváveis.

Estas, entre outras medidas, revelam-se cruciais para o abrandamento do Covid-19 e para diminuição do agravamento do efeito dos plásticos no planeta Terra e na vida existente nele.

 

 

Trabalho realizado por Marco Caroceiras e Tiago Lavadouro (12ºA), no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento  

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Olhar plástico.

         O plástico tem um papel muito importante na sociedade, quer na nossa vida quotidiana, quer na economia. Tem vários modos de utilização, e, por esta razão, é tão revolucionário.

            Ao longo do tempo, temos presenciado as várias consequências do seu uso excessivo, apesar de ter também benefícios. Por isso, iremos citar alguns exemplos.

O plástico tem a seu favor o facto de ter uma longa durabilidade, de ser de fácil acesso e utilização e de ter um preço adequado para todos. Na vertente económica, é importante para as infraestruturas, construções e transportes, além de criar inúmeros postos de trabalho.

Se olharmos para o lado negativo, podemo-nos aperceber da grande poluição por ele provocada, pelo facto de libertar produtos químicos e tóxicos para o ambiente e por este motivo poderemos ingerir e inspirar microfibras plásticas sem darmos por isso.

            Nos últimos anos, têm-se criado medidas para reduzir o plástico na nossa vida e, por isso, vamos sugerir algumas dicas para utilizar no nosso dia-a-dia.

Por exemplo, quando for fazer compras escolha um saco reutilizável de pano, pois é uma opção mais leve e fácil de transportar. Ainda neste tópico, tente comprar os produtos a granel, como o arroz, as massas, as farinhas e as frutas, podendo conservá-los em frascos de vidro.

Se está com tempo livre, experimente fazer voluntariado de limpeza às praias, às zonas arborizadas ou florestais ou ainda às ruas da cidade onde mora. Com este ato, poderá contribuir para mudar as leis vigentes, respeitando o ambiente e o planeta. Por vezes, os grupos que organizam atividades de limpeza, pesam o lixo, ajudando a administração local a criar legislação dirigida à diminuição do desperdício das populações. Estas são algumas das ações que podem fazer a diferença.

            Em suma, o plástico foi criado para nos facilitar a vida, no entanto, pelo excesso do seu uso, e por não ser reciclado infinitamente, acaba por fazer grandes estragos ambientais. Por este motivo, devemos utilizar a regra dos três R’s e assim ajudar o ambiente, garantindo que as gerações vindouras possam fruir de um planeta limpo e saudável.

 

Trabalho realizado por Beatriz Carrilho e Eva Pais, 12º A, no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento.

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O interior: a opção improvável

            Quer mudar de trabalho e ir viver para o Interior?

Esta questão tem assombrado as televisões dos portugueses com o despertar da pandemia. Sejamos sinceros: quem é que vai conscientemente mudar a sua vida no litoral, onde existem todos os meios possíveis para atingir os seus objetivos pessoais, por uma vida nas montanhas frias de Trás-os-Montes ou no deserto seco do Alentejo?

Para mim, a resposta é não. O facto de trocar todas as comodidades de uma grande cidade, por uma vida pacata no interior, longe das pessoas, do mar, dos grandes shoppings, sem rede e internet, assusta-me.

O Estado abriu um concurso com o objetivo de incentivar os portugueses do Ocidente a trocarem a vida das grandes cidades pelo retiro no interior do país, onde a privação de recursos para aumentar o capital é uma realidade. Resultado: zero candidatos. Algo que não me surpreende. Acredito que a solução não é o dinheiro ou o prolongamento do prazo para inscrições até 2023, como fez o governo, mas sim, tornar o Interior mais atrativo, apostando em projetos inovadores e tecnológicos que venham acrescentar valor à economia regional. Um exemplo disso é o Brigantia Ecopark, em Bragança, onde se pretende aproveitar os recursos e a envolvente universitária para desenvolver oportunidades colaborativas com o intuito de fixar pessoas com elevadas qualificações que contribuem para a economia local.

A atração de gente para o interior do país, baseia-se na apresentação de soluções inovadoras e não de atrativos financeiros, contudo, haverá sempre quem não aceite afastar-se da azáfama de uma grande cidade.

O interior cá está e recomenda-se. Aguarda por mentes inovadoras. Aguarda por incentivos e injeção de capital. Aguarda por empresas. Aguarda por gente.

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Com o aumento constante e irreversível dos combustíveis, o futuro a carro elétrico é já inevitável e está cada vez mais próximo. Embora grande parte da população ainda acredite que estes veículos são pouco viáveis, do nosso ponto de vista, a sua aquisição já apresenta bastantes pontos a favor.

Primeiramente, a sua autonomia, notoriamente, tem vindo a aumentar graças à evolução e consequente popularização dos mesmos. Os primeiros automóveis elétricos tinham em média 100 a 150 Km de autonomia, ou seja, seria impossível fazer uma viagem direta Lisboa-Porto sem a necessidade de uma recarga das baterias. No entanto, com a evolução na produção destes carros, agora é possível fazer em média 450 a 500 Km com um carregamento, sendo que os mais sofisticados garantem 800 Km.

                Um dos maiores contra-argumentos utilizados pelos céticos deste tipo de mobilidade é o facto de que hoje em dia não existem postos de carregamento rápido, suficientes para servir a demanda. No entanto, há que reconhecer que as cidades e os postos de abastecimento tradicionais estão na senda da modernização ao implementar uma quantidade significativa de postos de carregamento para estes novos meios de transporte.

                Nestes últimos 8 anos, temos vindo a experienciar um aumento exponencial dos preços dos combustíveis tradicionais como a gasolina 95 e 98 e o gasóleo. Nos dias de hoje, o preço médio destes está mais próximo dos 2€/L do que dos 1.5€/L. Os carros elétricos não sofrem com este aumento, uma vez que o seu carregamento é mais barato, chegando até multinacionais como a Tesla a providenciar carregamento super-rápido gratuitamente aos seus clientes.

Claro que não nos podemos esquecer que este tipo de transporte é uma mais-valia para o ambiente, uma vez que ao contrário dos carros a combustão estes não poluem o meio ambiente aquando da sua utilização.

O universo dos carros elétricos não é uma utopia, pois ambientalistas já provaram que a produção das baterias de lítio usadas nestes veículos é mais poluente do que a refinação dos combustíveis tradicionais, e o material usado nas mesmas é finito e difícil de encontrar.

Em suma, embora a compra de veículos elétricos não seja completamente segura, já aporta uma melhoria substantiva na qualidade de vida das sociedades.

 
 

Trabalho realizado por José Guedes e Tiago Rodrigues, 11ºA, no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento

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O Futuro é elétrico

 

A manipulação genética é um tema que parece tão atual, mas que já nos rodeia há décadas. Desde o século XX que o ser humano se diverte a fazer o papel de Deus, a brincar com os genes de seres vivos.

Na década de setenta, começaram a aparecer as primeiras experiências com manipulação genética, procedimento em que são retirados os genes de uma cadeia de ADN (ácido desoxirribonucleico), introduzindo no seu lugar novos genes. A partir daqui, temos um novo organismo geneticamente modificado (OGM), que irá transmitir essas características adquiridas à descendência, como se estivéssemos a mudar as definições do nosso telemóvel ou computador.

Este método científico, que ainda se encontra em desenvolvimento, é revolucionário e vantajoso, nomeadamente na área da saúde e da alimentação.

Torna-se possível criar animais ou até seres humanos com características escolhidas a dedo. Está previsto que num futuro próximo seja possível modificar o embrião, ou seja escolher como o nosso filho será mesmo antes de ele nascer. Tal e qual como se estivéssemos a jogar um jogo e a criar o nosso personagem, escolhendo a cor dos olhos e do cabelo e todas as outras características que tornam cada um de nós único.

Para além de se manipular o feto, é ainda possível a reconstituição de tecidos e órgãos humanos com base em células embrionárias, vantajoso no tratamento de cancros e transplantes e na produção de medicamentos e novos procedimentos médicos. As vantagens não se limitam ao ser humano, também se encontram na produção de alimentos, nomeadamente a criação de alimentos com maior qualidade e menor custo financeiro, maior resistência a doenças e pragas e aumento do tempo de conservação dos bens de consumo. 

Porém, este procedimento ainda não é 100% confiável devido ao conhecimento muito limitado do ADN, que torna difícil e perigosa a manipulação do desconhecido, podendo acidentalmente gerar novos vírus prejudiciais para a vida humana. Segundo Egender “Este é o começo de uma nova revolução...”, ainda existe muito que os cientistas têm que investigar.

O biólogo de desenvolvimento, do Salk Institute, Professor Juan Izpuisua Belmonte, afirma: que estamos “… a reescrever o livro da vida”. Será que não o estamos a fazer por linhas tortas?

Trabalho realizado no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento, por Afonso Barros 12ºA e Diogo Coelho 12ºA

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O alfabeto de Deus

1, 2, 3 o tempo está a contar!

 

Na atualidade, fala-se muito dos problemas ambientais com por exemplo as alterações climáticas, e estes até suscitam sentimentos de desilusão, tristeza e indignação, pois estamos a provocar a morte do nosso próprio planeta. Contudo não devemos focar-nos apenas nos problemas mas sim nas soluções.

Vivemos na maior Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Europa, com o selo da UNESCO, é uma garantia de sustentabilidade, mas é também uma enorme responsabilidade.

Então, qual pode ser o nosso contributo para o desenvolvimento sustentável?

  • O envolvimento e a consciencialização das populações para este tema;

  • Políticas de emprego verde;

  • Aproveitamento dos desperdícios- economia circular: Reciclar; Reutilizar; Reaproveitar

  • Gestão de projetos, no âmbito da luta contra as alterações climáticas;

  • Região piloto para o desenvolvimento sustentável, por exemplo, ao nível da ciência;

  • Articulação entre a Conservação e o desenvolvimento (onde começa uma e acaba a outra ou onde ambas coabitam?

  • Alinhar com os valores ecológicos. É possível adotar um estilo de vida mais “verde”, como comer menos carne, usar menos o automóvel ou comprar menos coisas;

  • Melhorar a eficiência energética da nossa casa. O consumo desmedido de energia é um dos principais responsáveis pelas alterações climáticas. É possível contribuir para reduzi-lo se melhorarmos o isolamento das nossas casas e utilizarmos sistemas de poupança e eficiência energética;

  • Viajar menos de avião. Greta Thunberg é um exemplo do que os suecos chamam “flygskam”, termo que poderíamos traduzir por “vergonha de voar”, associado a quem não quer viajar de avião devido ao elevado impacto ambiental;

  • Concentrar os nossos esforços em mudar os sistemas. Não podemos chegar onde queremos apenas com o nosso esforço individual. Os nossos atos podem ter maior impacto se trabalharmos com outros para pressionar os governos e as empresas;

  • Encontrar pessoas afins. Façamos parte de uma comunidade de indivíduos com as mesmas ideias, para exprimir e partilhar os nossos sentimentos de “eco ansiedade”;

  • Proteger os espaços verdes locais. Envolver-se em projetos para recuperar e cuidar dos espaços naturais mais próximos é bom para a saúde física e mental e para o planeta;

  • Partilhar as conquistas. Contar às pessoas que nos rodeiam as nossas experiências e os avanços que conseguimos no quotidiano irá fazer-nos sentir melhor e poderá contribuir para que mais pessoas se envolvam.

 

“Os algoritmos dessas plataformas digitais identificam que as notícias assustadoras ou que produzem revolta atraem mais atenção e suscitam mais ligações partilhadas ou comentários do que as informações equilibradas; acabam por constituir o que antes designávamos por ‘sensacionalismo’. Por outro lado, esforçámo-nos tanto por transmitir a urgência e a iminência da crise climática que alimentámos uma espécie de mitologia do fim do mundo. Essa caracterização cria rejeição e negação, pois apresenta um problema irresolúvel para os indivíduos.”

Marta Peirano, especialista em cibersegurança e redes sociais

 

"Deus perdoa sempre, o homem às vezes e a natureza, nunca". Romem Barleta

 

"O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos."

Albert Scheweitzer (médico, Missionário, filósofo e músico), recebeu o prémio nobel da Paz em 1952

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Estereótipos na Alimentação

 

Existem vários estereótipos sobre a alimentação, uma vez que desde muito cedo aprendemos que pessoas gordas não são saudáveis, que devemos contar cada caloria consumida ou então cortar de vez açúcares e carboidratos.

No nosso dia-a-dia, devemos ter a noção de que não podemos exagerar na quantidade de carne vermelha que comemos, mas não a podemos cortar radicalmente. Quando isso acontece o estômago só não grita porque não consegue.

No verão, muitas pessoas querem emagrecer de um mês para outro com soluções extraordinárias que o Facebook conta. Compram produtos light acreditando que são mais saudáveis, mas na verdade é tudo um esquema pois são mais caros e não mudam. Cortam os doces e os refrigerantes e puff nada aconteceu. Foi criado um sumo que usando apenas cenoura, limão e água tira milagrosamente a fome, fazendo com que as pessoas achem que vão emagrecer rapidamente. Receitas milagrosas e sazonais não resolvem nada.

A alimentação é, de facto, importante. O que é preciso é comer, como diz o povo, “com conta peso e medida”.

 

        Trabalho realizado por Inês Rodrigues e Mariana Anjos, no âmbito de  Cidadania e Desenvolvimento

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                      Bom de mais para deitar fora!

               Fala-se no esgotamento dos recursos quando está em causa o conceito de desenvolvimento sustentável tendo em vista a garantia de que as gerações futuras tenham condições favoráveis à vida. No entanto, não precisamos de ser demasiado projetivos, para observarmos a falta de recursos no presente, entre os quais, alimentos.

               Constata-se que enquanto alguns têm abundância, gerando até desperdício, outros vivem numa permanente miséria e com fome, o que provoca desequilíbrios. Deste modo, podemos questionar-nos se não há recursos suficientes ou se estes apenas são mal geridos?

               No que diz respeito à fome, a FAO estima que um terço de todos os alimentos produzidos no mundo sejam deitados para o lixo. Diariamente são depositadas nos aterros toneladas de alimentos provenientes dos nossos lares, cantinas, hipermercados, indústria…

               Constatamos atitudes pouco razoáveis: porque é que exigimos frutas e legumes perfeitos e descartamos aqueles que são visualmente menos apelativos? Qual a razão de nos supermercados irem para o lixo milhares de produtos cujo prazo de validade acaba no dia seguinte? Estes e outros exemplos são a prova de que devemos repensar as nossas atitudes.

          Assim concluímos que para combater a fome é necessário diminuir o desperdício, estando este dependente das nossas acções.

        Portanto na hora da compra opta por marcas que se preocupam com este problema e em casa pensa duas vezes antes de deitar algo fora. Juntos fazemos a diferença!

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A rebolar pelo futuro     

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a obesidade é uma acumulação anormal ou excessiva de gordura corporal. Para mim, foi ganhar o meu próprio centro gravítico. Graças ao COVID.

Primeiro dia de confinamento. Plano de ataque: acordar cedo, fazer desporto e comer saudável. Compromisso bastante promissor. De facto, acordo cedo, cedo de mais. Vou correr, mas o dia está quente, bué da quente. Dou por mim em casa, cinco minutos depois de sair. Hora de comer, comer saudável: uso água em vez de azeite para cozinhar quatro ovos e uma lata de salsichas, “Fit”.

Nos intervalos das aulas online, levanto-me da cadeira para esticar as pernas e vagueio pela sala. Distraio-me a olhar pela janela, circunvagando o meu olhar pelas ruas desertas. Sempre que passo pela mesa central, olho para os chocolates embrulhados numa prata colorida e chamativa. Antecipação natalícia? Só um não me faz mal. Um agora, outro depois e um mais tarde. No final do dia, o pacote de 45 chocolates já só tem 5. Amanhã é outro dia…

À noite, depois de jantar, delicio-me com um prato de massa à bolonhesa, saudável, cozinhado sem azeite e com pouco sal. Sento-me no sofá a ver uma série. Espera aí, filme sem gelado não é filme. Que se lixe! Amanhã é outro dia…

No congelador tenho dois recipientes de gelado, um de morango e um de chocolate. O de chocolate está a gritar pelo meu nome, mas o de morango é mais saudável, morango é uma fruta, não engorda tanto.

O primeiro episódio acabou, ainda é cedo: mais um. Faço “refill” e embarco nos “vikings”. Deveria estudar… Amanhã é outro dia.

E os dias passam e a minha rotina altera-se. Correr é um exagero e acordar cedo prescindível. Abro um master chefe em minha casa, comida não falta nestas bandas e, claro, não a vou deixar estragar. Há que matar o tempo. Cozinho, como… conjeturo o dia seguinte.

Noto mudanças no meu corpo. Diabo de rotina que me está entranhada! Amanhã é o mesmo dia!

 

 

Trabalho realizado por Marta Sabim e Luís de Quina, no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento.

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                               A escolha do fim

A eutanásia, por definição, é o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa.

Na nossa opinião, é legítimo as pessoas desejarem a morte, acabarem com o seu sofrimento, viverem a vida e o final da mesma como entenderem. Achamos, contudo, que é muito triste quando a sociedade não consegue amparar aqueles que desejam a morte, nem aliviar o seu tormento, pois na maioria dos casos o que existe é uma perda de esperança e de amor à vida que se traduz num enorme sofrimento emocional. Só o desespero pode levar alguém a fazer isso.

Por outro lado, na eutanásia estão sempre implicadas duas pessoas, o que perde a vida e o que retira a vida ao outro. É fundamental criar leis e proteção para que ninguém seja forçado a ajudar outra pessoa a morrer.

No nosso ponto de vista, a eutanásia nunca deveria ser aplicada no hospital, pois as pessoas vão lá para se curarem. Se alguém pretender contratar um serviço para morrer deveria dirigir-se diretamente ao cemitério onde poderia negociar ou combinar com o coveiro os termos da sua morte. Poderiam combinar o dia e a hora que o cliente quisesse, o tipo de morte assistida, por exemplo, uma injeção com veneno de píton australiana seria a morte mais cara, 200€; uma bala na nuca ficaria por 30€ apenas. Se quisesse o serviço mais barato seria asfixia com um saco plástico mas nesse caso teria que ser o funcionário Abdul que é muito forte mas só trabalha às quintas à tarde.

Poderiam escolher logo o tipo de caixão, o fato e se o serviço fosse religioso ou laico. Poderiam também escolher uma música ou uma banda sonora, fazer os convites a enviar aos convidados e até a possibilidade de um “copo de água “ a servir a todos os presentes que comemoram o falecimento. Poderiam ainda discutir o local a enterrar no cemitério ou eventualmente a cremação.

Desta forma aliviavam-se os hospitais e criava-se um novo ramo de negócios no cemitério.

Trabalho realizado por: Núria Alves, Celine Borges e Inês Filipa (11ºA), no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento

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Haja saúde e coza o pote!

Foi de repente. De um dia para o outro, sem nada que o fizesse prever, surgiu um vírus galopante e maroto que infetou milhões de pessoas em todo o mundo e vitimou uma legião de almas que não resistiram a esta “emboscada”. Os que ainda conseguiram sobreviver ficaram fragilizados até ao ponto de não saberem já o seu nome e o que faziam dia após dia, entre quatro paredes, prisioneiros de um destino amargo e feroz.

As áreas da psicologia e da psiquiatria tornaram-se as mais procuradas e a indústria farmacêutica empenhou-se em produzir medicamentos e mais medicamentos para o sono, para permanecer acordado, para aceitar melhor esta nova realidade, para não sair fora dela e por aí fora.

 Fazendo o historial da Saúde mental em Portugal e retirando-lhe a relevância e a importância que tem agora neste atual contexto de pandemia, podemos afirmar que se tratava de uma área pouco nobre da medicina, cujos pacientes eram apelidados de “maluquinhos”, portadores de um discurso irrealista e muitas vezes fechados a sete chaves, pois estavam incapacitados de viver em comunidade. Adiante! Há aqui um certo paralelismo, uma certa concordância com os dias de hoje. Também nós perdemos, de certa forma, a nossa liberdade, prisioneiros que fomos de um vírus desconhecido. Também nós, a par e passo com as ambulâncias que faziam fila às portas dos hospitais “descarregando” o Covid, íamos ficando cada vez mais débeis, mais doentes. Contudo, no meio desta amálgama de desgraças, ainda se festejou na rua, ainda se dançou e se pintou a manta. E houve até quem dissesse “Haja saúde e coza o pote”. E houve até quem pensasse com convicção “Isto só acontece aos outros!”. Houve de tudo para todos os gostos e todos os desgostos.

A verdade verdadinha é que todos queriam ansiosamente sair fora da toca e foi o que aconteceu. Porém, não foi com total liberdade. Vestidinhos a preceito e enfeitados com máscara e perfumados a rigor com desinfetante já podíamos ver a luz do sol embora andássemos todos ceguinhos no que respeita a esta pandemia.

A saúde mental ganhou uma nova dimensão e ao grupo dos infetados juntou-se o grupo dos afetados. Muita gente ficou doente, diferente, com o olhar no infinito e a boca no comprimido.

            E agora como vai ser? O que nos espera? Sem dramatismos, talvez uma sala de espera de uma qualquer instituição. Haja saúde e coza o pote!

 

Trabalho realizado por Carolina Morais, Matilde Salgado e Pedro Ferreira, no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento

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Multiculturalidade

 

Sob o tema da MULTICULTURALIDADE , foram realizadas atividades com alunos das turmas 8.ºA e 8.ºD, em que os alunos puderam refletir e trocar ideias sobre conceitos tão importantes como a TOLERÂNCIA, AMIZADE, RESPEITO PELO OUTRO, sobretudo nos tempos em que vivemos, e em que todos desejamos a PAZ.   

"Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho". Mahatma Gandhi

Participe na Semana Cultural !!

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Programa de Orientação Vocacional: 

9.º ano - um mar de oportunidades

Ao longo do 2.º período, foram realizadas diversas atividades nas 4 turmas de 9.º ano.

Objetivos do Projeto:

  • Desenvolver atividades que promovam a exploração/investimento ao nível das escolhas vocacionais.

  • Promover o autoconhecimento dos alunos ao nível de interesses, aptidões, capacidades e valores.

  • Combater o abandono escolar

 Dr.ª Andreia Afonso, do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)

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Os direitos da criança...na escrita

 

Ajudar

Um dia um menino chamado Gabriel acordou cheio de dores, tinha trabalhado muito no dia anterior. O Gabriel vivia com muitas pessoas e trabalhava de manhã à noite.

Então, o chefe deles saiu e, em conjunto, fizeram um plano e fugiram. Foram procurar comida, um médico e a polícia. A polícia prendeu o homem que lhes fez mal.

Deu-lhes um abrigo, uma escola para estudarem e trabalhos aos mais velhos para se sustentarem.

Dali a um tempo, tinham a vida feita e estavam muito felizes.

 

 

Curiosidade

Várias crianças vêm de África para serem adotadas e outras para serem obrigadas a trabalhar nos campos. Muitas dos produtos que compramos, que vêm da China, são feitas por crianças.

 

Ana Filipa Fernandes, n.º 2-5ºA

 

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Dia Internacional do Pi

 

Comemorou-se, no dia 14 de março, na sede do Agrupamento, o Dia Internacional do p (Pi), com exposição, na entrada principal da escola e num dos corredores, de trabalhos realizados pelos alunos do 6.º A, com a colaboração das professoras de Matemática, Ana Praça e Rosário Carvalho.

A escolha da data para o Dia do Pi resulta do facto de a forma americana de representar datas ser MM/DD e não DD/MM. Assim, nos Estados Unidos da América, a representação do dia 14 de março é 3/14, a aproximação mais conhecida de Pi (3,14). O valor de Pi é irracional, o que significa que a contagem de dígitos após o ponto decimal é infinita. É usado como 3.1415929 ou 22/7. Em geometria, é usado no cálculo da área de superfície, volume e circunferência de várias formas tridimensionais.

Os alunos fizeram vários cartazes com o símbolo do p, reutilizando diversos materiais: jornal, tecido, pacotes de leite, tampas de garrafas e massa. Também foi exposto o valor de p com 30 casas (3,141592653589793238462643383...)decimais. O trabalho foi desenvolvido nas aulas de Apoio a Matemática e em casa, com a colaboração dos Encarregados de Educação, e os alunos mostraram grande empenho na sua realização.

 

 

Ana Praça e Rosário Carvalho

Um dia feliz

Era uma vez uma menina que vivia em Israel, não nascera lá, mas foi obrigada a sair do país de origem, porque o país dela tinha sido invadido.

Como ela só tinha seis anos, os pais não lhe diziam que a 3ª Guerra Mundial acabara de começar.

A UE (União Europeia) juntou as suas forças, mas nada conseguia parar o Canadá. Exatamente, o Canadá (esteve este tempo todo sem se meter em guerras, para fazer isto!).

Enfim, voltando à história, a menina de seis anos e os pais estavam em Israel, um dos únicos sítios seguros. Eram cristãos, eles e mais uma ou duas famílias naquela cidade.

Então, por isso, ela não conseguia ir à escola e os pais quase não iam ao supermercado. Como eles viviam debaixo de umas lonas todas rotas e furadas, à noite apanhavam chuva tal como outras pessoas. Passados 16 anos a guerra continuava, e Mariana, a menina de quem estive a falar, tinha 22 anos (façam as contas) tentava ajudar a construir abrigos aos mais pobres e também ajudava a sustentar a família, trabalhando num supermercado. Um dia, fartou-se daquele caos e decidiu fazer alguma coisa para parar aquilo. Poupou dinheiro por mais de 1 ano e meio e comprou um transmissor caríssimo para enviar um pedido para Portugal. Portugal agiu, mas não da maneira que pensou. Juntou todos os países, mesmo os que estavam do lado do Canadá, e conseguiu que o país culpado disto tudo, se rendesse. Mariana, os pais e todos os que migraram, regressaram ao seu país e a guerra terminou com o Canadá castigado.

Alexandre Carvalho, n.º 1-5.º A

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A morte não é nada

 

 

“A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?

Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho…

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.”

Santo Agostinho

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Fernão de Magalhães

Fernão de Magalhães foi um navegador português que trabalhou ao serviço do rei de Espanha, Carlos V, sendo o principal rival de Portugal, Espanha. O rei achou uma bela ideia a proposta do navegador em alcançar as ilhas Molucas, ricas em especiarias, utilizando uma rota diferente da dos portugueses e deu ao navegador cinco naus e cerca de trezentos homens.

Em 1519 Fernão de Magalhães parte de Sevilha em busca de um novo caminho para a Índia. Passados alguns meses chega à primeira paragem no Brasil (Rio de Janeiro) para se abastecerem de alimentos.

Foi parando em alguns locais até passar o hoje chamada de “Estreito de Magalhães”, pois foi o primeiro navegador a passar o mesmo. Entraram num novo oceano, o Oceano Pacífico, onde encontraram pinguins nunca vistos, que hoje têm o nome de Pinguins-de-Magalhães, pois foi a primeira pessoa a avistá-los e a descrevê-los. O oceano chamou-se Pacífico, pois é muito calmo. O nome foi atribuído por Magalhães. Andaram meses sem avistar terra e sem se abastecer de mantimentos e, no entretanto, gerou-se uma doença: o “escorbuto”.

Em 1521 quando chegou a Cebu, nas Filipinas, Fernão de Magalhães foi morto num confronto entre os espanhóis, comandados por Magalhães, e os povos de Mactán.

Entretanto, foi Juan Sebastian Elcano que comandou as navegações até Sevilha. Quando chegaram a Espanha só restava uma nau e dezoito sobreviventes.

Magalhães com a intenção de encontrar um novo caminha para as especiarias também provou que a Terra é redonda fazendo a primeira viagem de Circum-navegação.

João Silva, n.º8 6.º A

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PROFESSOR JORGE GUERRA: MEMÓRIA E GRATIDÃO.

O Professor Jorge Guerra não foi só Professor, ele viveu toda a sua vida como Professor, entregando-se ao serviço deste bem comum maior que é a Educação.

De forte e empática presença física, de singular gentileza e cordialidade, sempre com um sorriso e palavra amiga e acolhedora, quer nos Alunos, quer nos Pais e Encarregados de Educação, quer nos Funcionários e sobretudo em nós, seus Colegas, deixa heterogéneas e significativas memórias não só do seu múnus docente, qualificado, dedicado e disponível, mas sobretudo como um Homem Bom e um Amigo.

Aliás a sua formação é evidenciadora de especial sensibilidade de agregação dos diferentes saberes à liderança de pessoas e projetos, como o curso do Magistério Primário de Bragança, em 1982, o Curso de Estudos Superiores Especializados em Administração Escolar, em 1994, ou a Pós-graduação em Ciências da Educação, com a Especialização “Educação, Desenvolvimento e Políticas Educativas” em 1996.

Exerceu funções docentes, em diferentes tipos e níveis de ensino, como a Telescola de Urros, Torre de Moncorvo, onde iniciou a sua carreira, passando pela Escola Básica 1 e 2 de Torre de Dona Chama, a Escola Básica do Toural em Bragança, a Escola Básica nº9 da Mãe D´ água em Bragança e a Escola Básica nº1 de Macedo de Cavaleiros.

No seu percurso profissional desempenhou ainda diferentes e relevantes funções, como Presidente do Conselho Pedagógico, Membro de Assembleia de Escola, Coordenador de Estabelecimento, Coordenador do Conselho de Docentes, Coordenador de Projetos, etc.

Foi ainda Docente da Escola Superior Jean Piaget/ Nordeste (1999 – 2001) e da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança, como Equiparado a Assistente de 1.º Triénio (1996 – 2003).

O empenho social e a dinamização associativa foram outras marcas indeléveis que deixou nos livros da vida de instituições como o Instituto do Desporto (INDESP), na Delegação de Bragança, tendo–se destacado no contato com a Federação Basquetebol e de Ténis de Mesa,  o Instituto do Desporto Centro com sede em Coimbra, sendo Diretor das Instalações Náuticas do Choupalinho, tendo inaugurado nesta condição a Piscina de Celas,  o INDESP de Coimbra de que foi Delegado, o Clube Académico de Bragança, a cuja Direção pertenceu de 2004 a 2006.

Mas evidencia-se como especialmente relevante, nesta espécie de “anamnese”, no sentido de fazer vir ao momento presente os pensamentos, as ações e gestos ímpares do Professor Jorge Guerra, que originam em todos nós um reconhecimento e uma gratidão imprescritível, a sua ação e dedicação como Presidente da Direção, de 2006 a 2018, da sua querida Casa do Professor de Bragança, à qual emprestou ímpar dinâmica e relevo cultural e associativo na cidade de Bragança.

Em 2019-2021 foi colocado no nosso Agrupamento de Escolas Miguel Torga de Bragança por condições específicas. Foi Coordenador de Estabelecimento e foi responsável do Projeto Eco-Escolas durante estes anos tendo recebido sempre a bandeira verde (galardão a nível nacional).

Em 2021-2022 foi colocado no Quadro de Agrupamento de Escolas Miguel Torga de Bragança.

Faleceu no pretérito dia 23 de outubro de 2021, em casa, por doença oncológica prolongada, rodeado da esposa e dos filhos e demais familiares.

A gratidão e a sua memória permanecerão vivas entre nós pois, como nos diz António Lobo Antunes, "os amigos não morrem: andam por aí, entram por nós dentro quando menos se espera e então tudo muda: desarrumam o passado, desarrumam o presente, instalam-se com um sorriso num canto nosso e é como se nunca tivessem partido. É como, não: nunca partiram."

                                                                                                                                               

 

 

 Jorge Novo

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Teatro Aberto - Do Real ao Virtual- 

24 a 29 de Maio 2021

O Agrupamento de Escolas Miguel Torga apresentou no dia 26 de maio 2021 "A que horas passarás o autocarro?, no âmbito da iniciativa Teatro Aberto-"Do Real ao Virtual".

AE Miguel Torga representa Bragança na Sessão nacional do Parlamento dos Jovens – Básico.

   Os alunos Pedro Ferreira e Inês Samões do Agrupamento de Escolas Miguel Torga de Bragança, representaram o Círculo de Bragança na Sessão Nacional do Parlamento de Jovens, que decorreu no dia 15 de junho, no Fórum de Ermesinde, e onde, juntamente com outros deputados de outros Círculos, aprovaram um Projeto de Recomendação sobre a “Violência Doméstica e no Namoro: da sensibilização à ação” que será entregue aos Deputados da Assembleia da República.

   Este ano, a sessão plenária do Parlamento dos Jovens contou com a presença de 129 deputados de 66 escolas eleitas nas Sessões Distritais e Regionais, que representaram todos os distritos de Portugal continental, as regiões autónomas e os círculos da Europa e de Fora da Europa.

   Esta Sessão nacional assumiu um caráter excecional, já que se iniciou em 2019 e, devido às restrições impostas pela pandemia covid-19, só teve agora o ansiado desfecho.

   A Sessão decorreu por videoconferência e os deputados dos diferentes círculos que nela participaram, reunindo-se nos locais providenciados pelas entidades parceiras.

 

   

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   A cerimónia de abertura teve início às 10h00 e contou com a presença do vice-presidente da Assembleia da República, José Manuel Pureza, do Presidente da Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto, Firmino Marques e do secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa.

Seguiu-se um período de perguntas aos Deputados da Assembleia da República, em que foram colocadas, pelo porta-voz do círculo, as 12 questões que recolheram o maior número de votos.

   O deputado, Pedro Ferreira, do círculo de Bragança, questionou o grupo parlamentar do CDS-PP sobre as iniciativas que este grupo parlamentar já apresentou para combater a violência doméstica e no namoro.

   Após esta fase, os vários círculos do continente, das regiões autónomas, dos círculos da Europa e de fora da Europa debateram as medidas que integram a Recomendação final da Assembleia da República.

Uma vez que não podem ser atendias todas as medidas assinaladas, após os dois debates, os deputados votaram as propostas de eliminação, com cada um a expressar se era a favor, contra ou se se abstinha.

Da votação resultou a eliminação de oito medidas e a aprovação de 21, as que reuniram consenso e que foram incluídas na Recomendação final do Parlamento de Jovens.

   O encerramento da Sessão Nacional contou com a presença da coordenadora do Grupo de Trabalho do Parlamento dos Jovens da Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto, deputada Maria Begonha.

   A Deputada deixou umas palavras de força e agradeceu a todos os deputados, professores e jornalistas presentes e que, mesmo no ano atípico que vivemos, fizeram com que tudo fosse possível e corresse tão bem.

Carolina Mecias Pombo

Círculo de Bragança, Agrupamento de Escolas Miguel Torga

No dia 19 de junho, pela sétima vez no Agrupamento de Escolas Miguel Torga, numa iniciativa e organização da Educação Moral e Religiosa Católica e apoio da Diretora e Direção, celebrou-se, na Igreja de Santa Maria, no castelo, a Eucaristia de Bênção dos Finalistas.

Este Celebração, presidida pelo Sr. Pe. Fernando Calado, que nos fez uma homilia significativa e tocante, sublinhado que Deus está sempre connosco e nos inspira a enfrentar as dificuldades e a percorrer o caminho do bem e da verdade, teve momentos especialmente simbólicos e emotivos especialmente para os 24 finalistas que participaram ativamente na liturgia e para os seus Pais e familiares que viram ser alcançada esta meta que, mais do que um fim, significa agora um princípio.

Entre esses momentos esteve com certeza a entrega de um Diploma de Reconhecimento e de um Lápis de EMRC acompanhado do seguinte pensamento “marca a História, escreve o teu futuro”!

Outros momentos foram as palavras finais do Presidente da Associação de Estudantes, Luís Afonso, do Presidente da Associação de Pais, Luís Lobão, e da Diretora, Fátima Fernandes. 

Na Bênção dos Finalistas também os professores e funcionários quiseram marcar presença, na medida do possível face às contingências do Covid-19.

Seguiu-se uma fotografia de grupo em frente à Domus Municipalis.

Esta Bênção dos Finalistas, constituiu um especial momento para os Finalistas agradecerem a Deus (e nós com eles...), todos os dons concedidos ao longo dos anos de estudo e também, para o Agrupamento Miguel Torga, sublinhar, com um reconhecimento, o seu percurso escolar, o seu crescimento como estudantes e sobretudo como Pessoas ao mesmo tempo que se fazia presente o desejo esperançoso num futuro pessoal e profissional risonho com a bênção de Deus, horizonte de sentido pleno para a verdade e felicidade que o ser humano não se cansa de procurar.

Uma palavra de grande agradecimento para a Irmã Conceição Borges (organista), as Professoras Filomena Gomes e Lurdes Rego (canto), ao professor José Alberto (fotografia), ao Tiago Rodrigues (acólito) e ao Sr. Jorge Moreira (Mordomia de Santa Maria).
Por fim, fazemos nossas as palavras da oração da Bênção:

“ Deus de bondade infinita, cuja palavra santifica todas as coisas, lançai a vossa bênção sobre estes finalistas, tal como um lápis, na mão do escriba, se deixem guiar pela vossa mão invisível, se deixem aperfeiçoar pela vossa inspiração, se deixem corrigir por uma verdadeira educação, de modo a avaliar tudo, com os olhos do coração e concedei-lhes a graça de imprimir a sua marca pessoal, original e irrepetível, em tudo o que fizerem e em todos os que encontrarem! Por eles, Senhor, nosso Deus, e mesmo sobre as linhas tortas da vida, continuai a escrever uma história de amor e de salvação". 

Parabéns  noss@s muito Estimad@s Finalistas e que sejais muito felizes.

Professor Jorge Novo

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BENÇÃO DOS FINALISTAS 12.º ANO
– A. E. MIGUEL TORGA BRAGANÇA -

Sessão Nacional do Parlamento Jovem

No dia 25 de maio de 2021, realizou-se por videoconferência, no IPDJ, a Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens do Secundário. O círculo de Bragança foi representado pelos deputados do Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Mariana Pires, Luís Afonso e pelo Jornalista Nuno Madeira.

O Tema em debate foi: “Violência doméstica e no namoro – como garantir a dignidade e o respeito?

Os deputados do Agrupamento participaram ativamente na sessão e apresentaram propostas de alteração ao projeto base em discussão.

As Professoras Conceição Abreu e Paula Andrade

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Bookmask - Partilha a tua máscara literária - 

A Biblioteca da Escola Básica e Secundária Miguel Torga assinalou o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. Assim, no âmbito da disciplina “Entre Ciências e Letras”, foram desenvolvidas várias atividades com o objetivo de assinalar a importância da Biblioteca Escolar no seio da comunidade, nomeadamente: Kit de Leitura (Foto com objetos alusivos a um livro preferido); Bookmask - Partilha a tua máscara literária (Foto com um livro à frente da cara).

Foi com muita satisfação que os alunos do 8ºD e 9ºA participaram nessas atividades apresentando os seus trabalhos através de fotografias.

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Marcadores originais

Alunos do 6ºano

 

Os alunos do 6ºano elaboraram marcadores de livros em feltro bastante originais. Esses trabalhos foram realizados nas aulas de Complemento de Educação Artística.

Equipa multidisciplinar DE APOIO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA

(EMAEI)

 

emaei@aemigueltorga.pt

andreia.afonso@aemigueltorga.pt

 

 

Em tempos de Ensino à distância, o Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), em articulação com o Programa da Escola Segura da PSP- Comando Distrital de Bragança, promoveu Ações de sensibilização, direcionadas a alunos das turmas de 7.º ano do Agrupamento de Escolas Miguel Torga, em videoconferência, sobre:CYBERBULLYING: como prevenir e como atuar.

 

Esta atividade enquadra-se no Plano de atividades do SPO, coordenado pela Dr.ª Andreia Afonso, com o objetivo de promover a saúde psicológica e prevenir comportamentos e situações de risco, inerentes à utilização da internet e redes sociais.

Um agradecimento aos alunos, que participaram atentamente das sessões, aos diretores de turmas, os professores Carlos Costa e Ana Luísa Alves e, em especial ao Agente Carlos Pereira, que aceitou esse desafio.

A Coordenadora EMAEI,

Andreia Afonso

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Sessão de formação realizada dia 18/03/2021, em regime online:

"Do risco na leitura à identificação de dislexia", organizada pelo Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) do Agrupamento de Escolas Miguel Torga e dinamizada pela Doutora Paula Vaz (professora da ESEB-Instituto Politécnico de Bragança).

 

O feedback dos formandos (docentes do Agrupamento) foi muito positivo: foram 3 horas de aprendizagem, partilha de conhecimentos, com informação clara, pertinente e indicação de instrumentos, tudo dirigido para melhor ensino-aprendizagem-avaliação. E, claro, não faltou a boa disposição!

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CONCURSO LITERÁRIO "CONTOS DE NATAL" 2018

 

Os alunos André Calisto e Miguel Miranda do 5ºA participaram no Concurso Literário “Conto de Natal” 2018, organizado pela Câmara Municipal de Bragança, tendo obtido o 3º Prémio. 

 

Vamos conhecer o conto de Natal vencedor.

Itinerário Natalício

      Numa véspera de Natal pintada de branco, na cidade de Bragança, onde o clima estava gelado mas o coração das pessoas estava quentinho, havia um grupo de amigos, muito unido e aventureiro, constituído pelo João, o Tomás, a Maria e a Inês. Nesta época, a cidade era conhecida por “Terra Natal e de Sonhos”, devido à existência de uma pista de gelo, uma casinha do Pai Natal, uma mini roda e carrossel, um mini comboio, entre outros. Para além do encanto natural e do frenesim habitual da localidade, todas as atividades enumeradas promoviam a euforia das crianças, o ânimo dos adultos e traziam vivacidade e dinamismo à cidade.

      Quando as aulas terminaram, o grupo de amigos decidiu ir beber chocolate quente, patinar na pista de gelo e ir visitar a exposição “A Nossa Cidade Natal em Lego”, para começar em grande a interrupção letiva.

      Nessa tarde, o coração destes meninos rejubilava de alegria, pois a sua época preferida do ano tinha chegado. A felicidade traduzia-se num copo de chocolate quente e em diversão no gelo. Quando chegaram à exposição, os seus olhos brilhavam como estrelas cadentes… parecia um sonho. Passaram horas maravilhados com todo o tipo de construções. Quando finalmente iam embora, encontraram algo misterioso.

      - O que fará aquela carta caída no chão? – Perguntou o João aos amigos.

      - Não sei! Vamos ver! – Exclamaram em coro.

      Com a genuidade e irrequietação própria de meninos da sua idade, o grupo de amigos não resistiu a abrir a carta. Nem podiam acreditar no seu conteúdo…

Carta do Pai Natal

      Olá, João, Tomás, Maria e Inês. Estou a escrever-vos do Polo Norte para vos contar algo que me anda a preocupar. Tenho notado, durante os últimos anos, que a verdadeira essência do Natal tem desaparecido. Ultimamente, os meninos apenas se importam com os presentes, e esquecem a magia do Natal. Observei-vos durante o ano de 2018 e pude concluir que sois o grupo ideal para me ajudar com esta tarefa. Quero pedir a vossa ajuda para trazer o Natal de volta aos corações de todos os meninos. Quando virem esta carta, por favor dirijam-se à Árvore de Natal gigante, situada na Praça Camões.

 

      Quando chegaram ao destino, qual não foi o seu espanto, quando uma criatura pequena, misteriosa e fora do comum os abordou:

      - Olá, meninos e meninas! Eu sou o duende Salvador, vim até Bragança a mando do Pai Natal com o objetivo de vos entregar esta carta dourada – disse o mesmo com um sorriso cor de Sol.

      Visivelmente animados, os meninos abriram-na e viram que nela havia uma pista: um mapa da cidade de Bragança que continha um caminho assinalado a vermelho.

      Apressadamente, os meninos começaram a seguir o caminho indicado pelo mapa, que os levou rapidamente ao primeiro ponto: a Praça da Sé. Nesse lugar, esperava-os vários sacos com roupa e bens necessários. Depois, subiram a Avenida João da Cruz, viraram em direção à Escola Abade Baçal e continuaram o seu percurso… Tinham finalmente chegado ao segundo ponto assinalado do mapa: o Lar de São Francisco, que acolhia meninas carenciadas. Nesse lugar, distribuíram alguns dos bens que o Pai Natal lhes tinha dado, o que proporcionou momentos de alegria ao Natal daquelas crianças e jovens. Depois continuaram o percurso, até ao jardim da Braguinha, e caminharam até atingir o terceiro ponto assinalado do mapa: a Casa de Trabalho. O grupo de amigos trouxe novamente alegria ao Natal de muitos rapazes, com a entrega de bens. O mesmo aconteceu com a Obra Kolping, o quarto ponto assinalado do mapa, onde as crianças os receberam de braços abertos que transpareciam a gratidão sentida. Tinham finalmente chegado ao quinto e último ponto assinalado do mapa. O ponto mistério, ao qual só se podiam deslocar no dia de Natal, segundo uma regra do mapa.

      Os dias passaram e o grupo estava ansioso e em contagem decrescente para o dia de Natal, para finalmente desvendarem todo este mistério.

 

      Na manhã de Natal, o grupo reuniu-se novamente com o intuito de descobrir o destino final. Caminharam, caminharam, caminharam… e, eis que, o mapa os levou à Praça da Sé, novamente.

      Aí reunidos, estavam todos os meninos das instituições visitadas, numa roda, com palavras de agradecimento. Viam-se cartolinas com valores como: AMOR, BONDADE, PAZ, ALTRUÍSMO, ESPERANÇA, VERDADE, HONESTIDADE

      Com a ajuda deste grupo de amigos, o Natal mudou para sempre! A essência do Natal renasceu e o bem prevaleceu, cumprindo a missão que lhes tinha sido atribuída.

      Depois destas férias recheadas de companheirismo e aprendizagem, a união entre o João, o Tomás, a Maria e a Inês tornou-se ainda mais forte. Eles queriam que o Natal durasse para sempre… como a sua amizade!

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"Crescer a ler"

 No mês de janeiro, no Centro Escolar de Sta. Maria, realizaram-se várias atividades, no âmbito da Oferta Complementar “Crescer a ler”. As obras trabalhadas foram de Educação Literária, usando uma variedade de estratégias (jogos de leitura e escrita, materiais com imagens, dramatizações pelos alunos da turma e pelo Clube de Teatro, canções, músicas …), indo ao encontro dos interesses e necessidades dos alunos nas respetivas turmas, a saber:

      1.º ano- Atividade criativa sobre a obra Aquela nuvem e outras de Eugénio de Andrade.

     2.º Ano- A partir da obra  Estranhões & Bizarrocos, de José Eduardo Agualusa, os alunos criaram um "bizarroco", ou seja, um ser imaginário.

      3.º ano- Dramatização da história do Pinóquio com fantoches .

      4.º Ano- Após a leitura do livro O príncipe Feliz de Óscar Wilde, os alunos realizaram atividades de escrita criativa, realçando as sensações.

Assim, o “Crescer a ler” tem sido positivo, motivador e um importante contributo para o desenvolvimento de competências leitoras nos alunos.

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